quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Conheça a badalada e bela Maresias

Uma maravilha de praia, além de uma viagem pela rodovia Rio-Santos com paisagens de cinema, um visual lindo e que fica na memória para sempre. Considerada a praia mais badalada de São Paulo, Maresias reúne jovens que procuram um mar limpo, praias lotadas de pessoas bonitas e uma noite mais do que agitada. Localizada no município de São Sebastião, a praia é uma das mais conhecidas do litoral norte paulista e se encontra a 172 km de São Paulo. Com 5 km de águas cristalinas e areias brancas, Maresias se tornou um dos principais pólos de turismo sofisticado do País. A praia ainda é cercada pela Mata Atlântica das encostas da Serra do Mar. Enquanto o sol bronzeia a moçada que se espalha pela praia, o número 2.000 da avenida Francisco Loup, que beira a faixa de areia, é o point principal para quem quer paquerar e se divertir. À noite, a casa noturna Sirena embala todos com muita música eletrônica. Além de atrair jovens descolados, Maresias é ainda referência na prática do surfe e do bodyboard. Ondas perfeitas fazem da praia sede de diversos campeonatos de surfe, incluindo algumas etapas mundiais. A Praça Internacional do Surf oferece treinamento para atletas, pista de skate, informações turísticas e exposição permanente contando a história do surfe. Visitas monitoradas por guias especializados à Mata Atlântica são passeios onde se pode apreciar as belezas da fauna e flora locais. Outra boa opção é aproveitar a transparência do mar e mergulhar pelas águas cristalinas da praia.

Como chegar- Acesso pela Rodovia Prestes Maia (SP-055 / BR-101 Rio-Santos) - A empresa Litorânea Transportes Coletivos atende o litoral norte paulista. Informações pelo (12) 3892-1072, em São Sebastião

Onde ficar- Pura Vida Pousada Telefone: (12) 3865-6402; Refúgio de Maresias Pousada Telefone: (12) 3865-6280; San Sebastian Pousada Telefone: (12) 3865-6612; Sol e Mar Pousada Telefone: (12) 3865-6690; Tambayba Pousada Telefone: (12) 3865-6620; Toca da Praia Pousada Telefone: (12) 3865-6667; Tubes Maresias Pousada Telefone: (12) 3865-6107; Verano Pousada Telefone: (12) 3865-6352; Verdes Mares Pousada Telefone: (12) 3865-6534; Vila Giulia Telefone: (12) 3865-6524; Villa Maremotta Pousada Telefone: (12) 3865-6781; Villa'l Mare Hotel Telefone: (12) 3865-6744.

ServiçoPrefeitura Municipal de São Sebastião www.saosebastiao.sp.gov.br

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Praia do Rosa -SC



Benditas sejam as baleias-franca. Elas voltam todos os anos, cada vez em maior número. Os alegres surfistas também. As baleias vêm do Sul, em busca de águas mais quentes e chegam ansiosas para se acasalar. Os surfistas idem. As baleias são uma rotunda atração da Praia do Rosa, onde moram de julho a novembro, depois de dar bye-bye ao frio intenso. O mesmo se pode dizer dos surfistas. Não foi por caridade a escolha desse trecho do litoral catarinense para sediar uma das etapas do World Championship Tour (WCT), a Fórmula 1 dos surfistas profissionais. As ondas duradouras, a praia protegida por uma baía e, em especial, os moradores mereciam essa distinção. Se Drummond criou um poema para a rosa do povo, também poderia fazê-lo para o povo do Rosa.As baleias salvaram o profeta Jonas. E conheceram a perdição no sul de Santa Catarina. Ano a ano, centenas delas se viram vítimas de caçadores, carnificina iniciada em 1741 por rudes imigrantes da Ilha dos Açores e encerrado somente em 1973, não por consciência ecológica - mas por falta de baleias. O surfe, por seu turno, foi o sopro de mudança do Rosa. Nos anos 1970, o número de moradores desse lugarejo, 90 quilômetros ao sul de Florianópolis, não chegava a trinta pescadores, embora a Rodovia BR-101 tivesse sido asfaltada no final da década anterior. Havia então apenas a família Rosa (eis a origem do nome da praia), a família de "seu" Dorvino, a de "seu" Antônio Pedro e a de "seu" Mané Chico.Então, vieram os surfistas gaúchos e, em sua esteira, pouco a pouco e, apesar da precariedade das estradas, o resto da humanidade. Os surfistas fugiam das lamentáveis praias de seu Estado de origem, dos dissabores da ditadura e do modo de vida imposto pelos pais. Na capota dos fusquinhas e das peruas, transportavam pranchas pequenas e também long boards, aquelas pranchas imensas, das capas dos primeiros discos dos Beach Boys. Além delas, traziam na bagagem o desprendimento, embora o choque com os pescadores fosse inevitável. "Seu" Antônio Pedro, 78 anos de praia, olhos vivos e apertados, lembra bem. A turma de surfistas impressionava pela destreza nas águas; sobretudo a quem, como ele, não sabia e não sabe nadar.Contra a invasão dos cabeludos de sandálias de dedo haveria só alguma desconfiança, não fosse um pormenor: as pranchas espantavam os peixes. Logo a divergência se transformou em "desinteligência", como registrariam os boletins de ocorrência - se tivessem sido lavrados. Aos olhos dos surfistas, os pescadores se tornaram pecadores. A golpes de remo, as pranchas dos forasteiros eram detonadas. Uma situação-limite. A solução foi estreitar o relacionamento e estabelecer uma regra: em dias de pesca, nada de surfe. Os surfistas enfiaram a prancha no saco e tiveram de acolher.Para sorte deles, a pesca no Rosa é sazonal, praticada sobretudo no inverno. Assim sendo, sobram tainhas na rede dos pescadores e dias intermináveis no calendário dos surfistas. Em especial, para aproveitar as ondas de até 3,5 metros do Canto Norte. Melhor explicar a geografia do Rosa. Bela como uma tenista russa, a praia tem 2 quilômetros de extensão, delimitados por duas pequenas penínsulas. Em uma ponta, o Canto Norte, espalham-se os surfistas e as gatinhas de shape irretocável. Quando os ventos mudam - e, devido a eles, também as ondas grandes -, a moçada se bandeia para o outro extremo da praia, o Canto Sul. Esse segundo trecho é, na maioria dos dias, utilizado por apreciadores de cerveja e da vida sedentária e abriga um restaurante gigante, o Casarão - "Barracão" seria batismo mais apropriado -, propriedade de dois irmãos nativos. Tal como Karamazov caiçaras, os manos passaram, nos últimos tempos, a viver às turras.O desentendimento financeiro suscitou a divisão do negócio, processos no fórum e uma parede interna no restaurante, espécie de Muro de Berlim, embora mais flexível: muda de posição conforme o humor dos donos e da Justiça. Já a península do Canto Sul não tem cerveja. Nem rusgas. Só os galpões de madeira dos pescadores e inscrições rupestres nas rochas, ainda desprezadas pelos arqueólogos e pelo Patrimônio Histórico. Entre um canto e outro do Rosa formou-se uma pequena lagoa, interligada ao mar. Graças a ela, as ondas são mais serenas, propiciando segurança às crianças e aos pais e democratizando uma praia freqüentada por interesses e faixas etárias diversas. Nesse trecho reinam dois bares-restaurantes, também em litígio familiar: pai e filho se digladiam na Justiça pela posse e pelos lucros. Gerente de um deles, Gabriela Heredia constatou um fenômeno: "Aqui em frente, em 31 de dezembro, você só ouve português. No 1º de janeiro, só espanhol". São os argentinos, desembarcando fiéis em sua preferência pelo meio da praia. Mesmo calados, é fácil diferenciá-los dos gaúchos. A cuia do chimarrão é menor e as costeletas, maiores.Mencionar restaurantes na praia pode induzir o estimado leitor a imaginar o beira-mar do Rosa apinhado de construções. Não é assim. Na prática, eles ocupam menos de 10% da praia. Além disso, seus donos tiveram a decência de limitar-se a um único piso. Essa ocupação tímida faz bem aos nervos, aos ouvidos e, principalmente, aos olhos. Com toda a licitude, o Rosa entrou na lista das trinta mais belas baías do planeta, galardão oferecido pelo insuspeito Club des Plus Belles Baies du Monde, com sede em Vannes, na França (detalhe: a Baía de Guanabara ganhou bola preta no clubinho, devido à poluição). É bom deixar claro: poupou-se a indiscriminada tomada da orla não em virtude de um louvável respeito à natureza, e sim devido à procura pelas melhores vistas da praia.Privilegiado pela topografia, o Rosa foi brindado com morros surgidos como prolongamentos do beira-mar. É fácil entender a razão de os surfistas terem comprado terrenos nas encostas. Naqueles anos 70, os preços ajudaram. Rogério Monteiro pagou uma ninharia por 4.000 metros quadrados. "Quitei a dívida à prestação, com uma parte da mesada", recorda, arrependido de não ter adquirido área maior. Renato Sehn foi ainda mais feliz. Comprou uma ilha inteira a meio caminho de Florianópolis - a Ilha do Papagaio -, onde mais tarde montaria sua pousada. Pelos 142.000 metros quadrados insulares, pagou à época 16.000 cruzeiros. Outra bagatela. "Um Opala cupê custava 20.000 cruzeiros", compara, riso escancarado.Assim como Rogério e Renato, outros surfistas foram adquirindo terrenos nas encostas. Não imaginavam o disparo da valorização. Muito menos a difusão do turismo. De posse do canudo de engenheiro, de jornalista ou de outra profissão de nível superior, eles passaram a levar a vida em alguma cidade grande até se dar conta da crescente demanda por pousadas e serviços na praia querida. Era o momento de trocar o paletó pela camisa florida, acomodar de novo a prancha na capota e tocar para o Rosa. Tinha de dar praia. Enfim, os veteranos surfistas voltaram. "Na maior", como se usava dizer no tempo dos fusquinhas. Quase todo o grupo aderiu ao ramo da hotelaria.Rogério Monteiro montou a despretensiosa e acolhedora pousada Studios do Barão. Bebeto Quintana da Costa criou a Rosebud, freqüentada por jovens surfistas. Roberto Deutrich inaugurou a Solar do Mirante, com impressionante vista panorâmica. César Pegoraro, o Bocão, ex-piloto de automóvel, trocou a velocidade das pistas pela tranqüilidade da bela pousada Quinta do Bucanero, construída em sete patamares. E assim por diante. O retorno resgatou a velha amizade. Unidos, os pioneiros das ondas do Rosa fizeram nova descoberta: as sandálias de dedo voltaram à moda. Assim como elas, também retornaram Brian Wilson (líder dos Beach Boys), as long boards e elas, as baleias-franca. Vale remontar essa história.Os bascos inventaram a caça comercial das baleias no século 9 d.C. Pelos onze séculos seguintes, o massacre só fez aumentar. De 1960 a 1967, foram mortas 433.120 baleias. Por fim, a caça diminuiu. Claro: as baleias estavam acabando. Ecologistas se organizaram. Deram o basta. Só nos anos 80, enfim, a legislação internacional deu cabo da caça, embora os japoneses a tenham feito em pedaços para continuar vendendo baleia aos pedacinhos - na forma de sashimi.Com o aposento dos arpões, ocorreu o óbvio. Não apenas o número de baleias se expandiu como também, mais seguras, elas ousaram se aproximar cada vez mais da orla. Assim acontece com as baleias-franca na região do Rosa. Há dez anos, quando o experiente surfista argentino Enrique Litman começou a oferecer passeios de barco para avistar os bem fornidos cetáceos, o trabalho era cansativo. "Tínhamos de navegar um tempão para ver raras baleias", relembra. Agora, basta meia hora de navegação e já se observam as franca, francamente à vontade. Em 2006, o Instituto Baleia-Franca computou 194 cetáceos da espécie. No ano passado foram 214. Para esta temporada, a perspectiva é auspiciosa.No dia 17 de junho foi registrada a primeira baleia, prenhe e sozinha. Existe uma regra internacional delimitando em 100 metros a distância para avistar baleias. Ela é cumprida à risca no Rosa, embora muitas vezes as franca sejam vistas a menos de 5 metros. Culpa delas. Amistosas e livres do temor de outrora, elas se aproximam do barco. Para ter o privilégio e a emoção de vê-las de perto, vale a pena tomar um remédio para enjôo (e encarar o sono, efeito colateral) e, ainda, enfrentar o balanço constante do barco inflável de fundo rígido, em mar picado. É um espetáculo grandioso. Na idade adulta, uma baleia-franca chega a 15 metros e 40 toneladas. Pudera. Quando nenê, ela bebe 200 litros de leite ao dia.A Embratur também descobriu as delícias do Rosa. Enfim a empresa estatal resolveu divulgar a praia em cartazes nos metrôs de Londres, Berlim e Nova York. Se, por enquanto, o número de americanos e europeus nem de longe se compara ao de argentinos, as perspectivas são saborosas. Além da praia, o Rosa conta com a Lagoa de Ibiraqüera, de um azul ainda não classificado na escala de cores. Também tem receitas próprias, como a lula recheada e a escalada, uma anchova secada ao sol, em um processo similar ao do jabá. Venha. Assim como as pranchas grandes, os velhos surfistas e as baleias, você também vai voltar.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Porto Seguro - Ba , maravilha...............

Um dos capítulos da história oficial do Brasil começou a ser escrito na cidade de Porto Seguro, na Bahia, no dia 22 de abril de 1500. Patrimônio Histórico Nacional desde 1973 e Patrimônio Natural da Humanidade desde 2000, a cidade está localiza na Costa do Descobrimento, local onde os portugueses, comandados por Pedro Álvares Cabral, desembarcaram em solo brasileiro. Praias repletas de manguezais, coqueirais, arrecifes, falésias e Mata Atlântica fazem do local um verdadeiro paraíso ecológico. Outro atrativo da região são os passeios históricos, com destaque para o Marco do Descobrimento, trazido de Portugal por Gonçalo Coelho, em 1503, a Igreja de Nossa Senhora da Pena, padroeira da cidade, com sua torre em louça de Macau e a Casa de Câmara e Cadeira, que abriga o Museu de Porto Seguro. Alguns pontos da cidade, como o vilarejo de Caraíva, preservam seu aspecto rústico, pela dificuldade de acesso, com alguns quilômetros de estrada de terra. Uma boa opção de passeio é visitar a aldeia indígena de Barra Velha, por meio de um barco de pescador ou de uma carroça. A aldeia fica no pé do Monte Pascoal, marco histórico do Descobrimento do Brasil. A diversão vai desde um roteiro histórico e cultural até passeios mais agitados, tanto durante o dia, quando o lazer náutico é praticado, como à noite, quando os bares da orla, barracas de ruas e restaurantes de diversos tipos de culinária lotam de visitantes de todas as idades e tribos. Se em Porto Seguro existe festa todas as noites do ano, no Carnaval e no verão a cidade simplesmente vai à loucura. A chamada Passarela do Álcool (nome pelo qual ficou conhecida a Avenida Portugal, um dos pontos noturnos mais agitados da cidade) fica lotada de blocos, trios elétricos e bandas, que se apresentam em meio à festa que domina a cidade. Em Porto Seguro, o Carnaval não termina na Quarta-Feira de Cinzas, como no resto do país. A data é apenas o marco para o início de uma nova festa: o Carnaporto, o Carnaval prolongado da cidade. Árvores centenárias, como jaqueiras e jacarandás dão o ar de tranqüilidade típica do distrito de Trancoso. O local reúne inúmeros estrangeiros de diversas partes do mundo que hoje moram no país, criando uma diversidade cultural presente nas particularidades da região. Para quem procura praias límpidas para mergulhar, Trancoso é um verdadeiro convite aberto. Seus vários quilômetros de praias transparentes criam um ambiente perfeito para a prática do esporte. A diversidade se reflete também nas opções gastronômicas do local, como o peixe assado na telha, lagosta, moqueca de peixe, casquinha de siri, carnes e mariscos em geral. Um dos locares mais rústicos de Porto Seguro, o Arraial D´Ajuda só pode ser visitado por meio da travessia de balsa no rio Buranhém. Durante o passeio, o turista pode se deslumbrar com manguezais, arrecifes e com o encontro do rio com o mar. Com 20km de praias mornas, o local atrai pessoas interessadas no encontro tranqüilo com a natureza. O parque aquático Eco Park, localizado no vilarejo, oferece diversão para crianças e adultos à beira mar. As principais praias da região são: Apaga-fogo, Aracaípe, Mucugê, Parracho, Pitinga e Taípe. Vida NoturnaA badalação de Porto Seguro tem hora marcada. Por volta das 18h, o ponto de encontro fica na Passarela do Álcool, no centro da cidade. O local é rico em restaurantes, bares com música ao vivo, lojas e barracas de bebidas. A cada estação surgem novos drinks que têm em comum apenas o altíssimo nível alcoólico, mas a bebida que se mantém imbatível há tempos é o Capeta. Ainda na Passarela do Álcool é possível experimentar pratos típicos da região, como a moqueca, e ouvir música popular brasileira. Perto da meia noite, a diversão começa a se mudar para as barracas e casas noturnas. Som típico da região, a lambaeróbica se mistura com o forró e o axé e coloca os turistas para dançar a noite toda.
Como chegar- Rodoviário: O acesso fica na BR 101, na cidade de Eunápolis. A partir daí, deve-se seguir pela BR 367. Para quem vai de ônibus e não encontrou transporte direto para Porto Seguro, a opção é ir até Eunápolis e embarcar em outra empresa de lá. A cada hora do dia um ônibus parte para Porto Seguro. - Aéreo: O aeroporto de Porto Seguro recebe vôos direto de Salvador, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Rio de Janeiro.
Serviço: Secretaria de Turismo de Porto Seguro http://www.portosegurotur.com.br/

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Pico do Jaraguá, subida emocionante....

Emocionante.......... Não para a Camila (rsrsrsrsr). Me lembro que em meados de 99, num domingão ensolarado, peguei meu chevette marajó e saimos, eu Re, PH e Camila. Qual destino ????? Então decidimos PICO DO JARAGUÁ. Que gostoso, todos contentes com o passeio. Ao chegar, estacionei a máquina e falei para o pessoal -Vamos subir a trilha ??? Todos concordaram e começammos a subida. No começo uma beleza, um caminho tranquilo, reto, cheio de árvores em volta. Mas quando chegamos a um ponto mais íngreme, como o da foto, a Camilinha, tadinha, pequenininha e frágil, naquelas pedras. Nossa, que sufoco. O Stephan subiu como uma flexa (menino, sabe como é né..). Sei que até hoje lembramos daquela aventura. Um morro ainda coberto de verde, mas rodeado por um mar de casas e prédios. No topo, duas gigantes torres de transmissão. Aparatos que fazem o visitante se lembrar de que está em São Paulo. Nada, porém, que reduza a importância (e a vista privilegiada) do Pico do Jaraguá, o ponto mais alto da capital, a 1.135 metros de altitude. O turista pode chegar até lá de carro. Mas a experiência vai ficar mais emocionante se o caminho escolhido for a Trilha do Pai Zé, que passa por um trecho preservado de mata atlântica no Parque Estadual do Jaraguá. A trilha começa com a subida íngreme de uma calçada de paralelepípedos de cerca de 200 metros. Apenas uma amostra do que virá na seqüência. É preciso ter bom preparo físico e muito fôlego para completar os 1.800 metros. Não à toa, o trajeto foi classificado como de nível alto e não deve ser seguido por quem tem menos de 10 anos. O maior obstáculo no caminho é mesmo a subida - a trilha tem boa sinalização e pode ser vencida em uma hora. Com exceção do trecho inicial, o percurso é feito em chão de terra batida. À medida que avança, o visitante nota que a mata fica mais fechada. Mas nunca a ponto de bloquear a passagem.A primeira atração da trilha surge depois de cinco minutos de caminhada. Trata-se de um antigo altar usado como local de culto antes de a reserva ser fundada, em 1961. O nome de Pai Zé lembra essa época.A natureza se apresenta em boa forma na subida. Aqui ou ali, é possível reconhecer um ipê-amarelo, um pé de palmito. Mas o barulho dos carros, que acompanha o turista na trilha, não deixa ninguém esquecer que está no meio da cidade. Estrada: Duas das principais vias de acesso a São Paulo passam lá por perto, a Anhangüera e a Bandeirantes, além do Rodoanel, que pode ser visto depois de 1.500 metros de caminhada. Nesse ponto da trilha, o trajeto fica mais estreito e sem cobertura vegetal. Mas já é possível observar o bairro do Jaraguá. A subida fica ainda mais íngreme. Um corrimão de madeira ajuda os visitantes a superar a inclinação desfavorável. Não desista. Em vez disso, tome fôlego para vencer os 300 metros finais, mais desafiadores. E tome cuidado para não escorregar no solo pedregoso.As torres de transmissão estão logo ali, mas o fim da trilha não é o fim do passeio. Para chegar ao topo é preciso andar mais cinco minutos na Estrada Turística do Jaraguá. O esforço vale a pena: lá de cima, a vista pode alcançar a Serra do Japi, em Jundiaí, e a Serra do Mar, no caminho para Santos. São Paulo fica pequena. Panorâmica que faz você se sentir cercado de cidade por todos os lados. Parque Estadual do Jaraguá: Abre diariamente, das 7 às 17 horas. Há visitas guiadas nos dias da semana. Informações: www.iflorestsp.br/jaragua,Em grupoCia Ecoturismo (0--11-5571- 2525; www.ciaeco.tur.br): três dias na travessia da Ilhabela. Custa R$ 455 e inclui transporte, hospedagem e pensão completaFilhos da Terra (0--11-3171- 2000; www.filhosdaterra.com): trilha de 7 quilômetros no Refúgio das Cachoeiras, em Catuçaba e São Luís do Paraitinga. Inclui transporte e almoço. Por R$ 177Pisa Trekking (0--11-5052- 4085; www.pisa.tur.br): travessia do Saco das Bananas, em Ubatuba. Com direito a transporte e lanche de trilha. Por R$ 177 Terra Mater (0--11-3464-5100; www.terramater.com.br): trilha de 3,5 quilômetros em Bertioga. Por R$ 30, sem transporte Trilhas & Trilhas (0--11-2231- 2933; www.trilhasetrilhas.tur.br): roteiro de 9 quilômetros na Serra da Cantareira, por R$ 55. Almoço pago à parte (R$ 27).

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Praia de Abricó - RJ

Para quem é adepto ao naturismo (nudismo) esta praia no Rio é um luxo. Acho que eu não teria tanta ousadia, mas nunca fale: "Desta água nunca beberei".
Abricó está entre as mais visitadas no Brasil. A praia do Abricó é um pequeno pedaço de areia, em comparação a toda extensão litorânea do município do Rio de Janeiro, cercada por uma bela paisagem. O local está entre os mais visitados pelos naturistas, segundo a Federação Nacional de Naturismo.
Incrustada entre a montanha e o mar, apresenta características de praia selvagem, com muito verde e pedras, compondo um cenário quase secreto e de tirar o fôlego. Situada em Grumari, logo após a Prainha, Abricó foi escolhida pelos naturistas por sua localização, que permite um bom nível de privacidade e tranqüilidade.
A Associação Naturista de Abricó (A.N.A.) é a organização que zela pelo cumprimento das normas internacionais de naturismo e promove o convívio harmonioso entre seus associados, oferecendo jogos, reuniões temáticas e passeios.Localização: A praia de Abricó está localizada dentro do Parque Municipal de Grumari. Siga pela estrada de acesso à Prainha e Grumari e, onde o asfalto dá lugar aos paralelepípedos, entre no caminho próximo do restaurante Cabana da Praia. Onde ficar: O mais indicado é se hospedar na Prainha ou em Grumari, onde é possível achar pousadas baratas e confortáveis. Onde comer: O restaurante Cabana da Praia oferece cardápio variado e repleto de frutos do mar. Informações: Acesse o site da Associação Naturista de Abricó no endereço http://www.anabrico.com/Fiscalização: É filiada à FBrN. O Código de Ética é fiscalizado pelos freqüentadores.

Costa do Sauípe


Distante 76 km ao norte da capital baiana, nasce um candidato a destino turístico número 1 do Brasil. É o megacomplexo Costa do Sauípe S.A., localizado na bela mas arredia praia de Sauípe.
Construído em terreno da Odebrecht e financiado pelo fundo de Previdência Privada do Banco do Brasil (Previ), o Costa do Sauípe consumiu cerca de R$ 340 milhões. São 176 hectares, por onde se espalham 5 resorts construídos por três das maiores empresas de hotelaria do mundo, 6 pousadas, campo de golfe, 15 quadras de tênis, área de lazer com piscinas, lojas, bares, restaurantes, etc.
Para fazer do norte da Bahia o destino turístico mais visitado do Brasil, o Costa do Sauípe vai oferecer ao turista múltiplas possibilidades de passeio e hospedagem. Entre as opções, passeios históricos a Salvador e roteiros de ecoturismo.
Quando estiver funcionando com força total, o que deve ocorrer em meados do ano que vem, o Sauípe S.A irá oferecer 1596 apartamentos, 2,5 mil empregos diretos e outros 8 mil indiretos. Três vôos charter, do Canadá, Inglaterra e Argentina, já estão fechados. Será uma nova invasão de turistas estrangeiros no norte da Bahia.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Filhos............................

É muito difícil definir assim em pouco tempo e com palavras minha relação com meus filhos. Sempre procurei , não sei se certo ou errado, administrar suas idéias, anceios e desejos de vida, tentando ponderar entre o que é mais correto e o que pode ser errado. Quando ainda dependentes de pai e mãe, é muito gostoso o relacionamento, porque ainda em suas cabecinhas, nós, os pais somos espelho para eles e acho que na maioria das vezes é nessa idade que adquirem suas personalidades, baseadas neste espelho. Mas isso não é regra. Amo meus dois filhos e acho que não precisaria estar aqui declarando. Sei que, principalmente nesta época de adolecência, em que os dois se encontram, posso ter errado ou deixado algo sem a devida solução, já que neste período é complicado o relacionamento, porque está ativada neles a idéia de "liberdade".
Esta liberdade subjetiva alcançada é perigosa. Eu só queria dizer que não sou psicólogo e nem tenho essa pretenção, apenas quero que meus filhos estejam prontos e preparados para as adversidades que enfrentarão e que estarei sempre do lado deles, mesmo eles pensando que não.
Um beijão do papai.