sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

FÉRIAS

Olá meus amigos, estou saindo de férias e com certeza estou indo para onde ??
Um excelente natal a todos e que o ano vindouro seja repleto de alegrias e
muita saúde. By, By, até final de janeiro............................

Ilhabela

A Ilhabela é uma e ao mesmo tempo duas. Revela-se relativamente luxuosa e moderna no lado voltado para o continente, na mesma medida em que é rústica e selvagem em sua face banhada pelo mar aberto. Separadas por uma cadeia de montanhas que ocupa 80 por cento de seu território, as duas facetas da mesma moeda apresentam gigantescas diferenças culturais entre seus habitantes mais isolados e os visitantes mais endinheirados.Para traçar seus caminhos pela ilha, é preciso definir de que lado você está. Se preferir a orla que dá para o Canal de São Sebastião, sorria: o "Primeiro Mundo" abre as portas e você terá direito a hotéis e pousadas de ponta, lojas e restaurantes sofisticados, bares e danceterias da moda e, mais recentemente, até ausência de borrachudos. Agora, se optar ficar de cara para o Atlântico, prepare-se: um mundo quase intocado e cheio de desafios o espera. Talvez nem tão de braços abertos assim, como deixam claro os freqüentadores do lado mais desafiador desta peculiar porção de terra a 200 quilômetros da cidade de São Paulo. Nenhum deles despreza as benesses do pedaço "desenvolvido", mas é do lado de lá, de frente para o mar agitado, que eles deitam e rolam.Seja sobre uma bicicleta ou a bordo de um caiaque (seu "meio de transporte" preferido), o empresário paulistano Cristian Fuchs, de 33 anos, adora as dificuldades para desbravar a região. Mesmo quando ainda não existia estrada para os extremos da ilha, Cristian pedalava horas e horas entre a Praia do Jabaquara, no norte, e a Ponta do Sepetiba, no sul. Mas foi empunhando um par de remos que esse aventureiro desbravou (e ainda desbrava) a segunda maior ilha oceânica do Brasil - com 346 quilômetros quadrados, Ilhabela é menor apenas que a de Florianópolis. Nem é preciso dizer que sobram boas histórias nas lembranças de Cristian. "Há uns três anos estava indo para o Bonete, quando uma baleia orca se aproximou do barco e me acompanhou por 20 minutos", conta, com orgulho. Golfinhos e tartarugas ele já encontrou muitos, além de pingüins perdidos na Ponta do Boi - justamente um dos lugares mais perigosos da ilha, pela exposição aos ventos e às correntes marítimas.O encantamento de Cristian com Ilhabela dá uma trégua quando ele fala das dificuldades encontradas pelas comunidades caiçaras. Nesse ponto, sua voz sobe o tom. O inconformismo é com as artimanhas descobertas pelos forasteiros para burlar a lei que impede a construção de casas de veraneio em área de preservação ambiental. "Conheço um rapaz nascido nas Anchovas, que vendeu a casa para um turista e nem sequer foi empregado como caseiro", conta. "O garoto foi parar na favela em São Sebastião", fala com a indignação de quem sabe que o drama vivido por seu amigo não é caso isolado. Sem ir fundo nas memórias, lembra quatro casos semelhantes: "O boteco que tinha no Saco do Eustáquio foi comprado para virar um restaurante caro. Na Praia da Fome, já fui recebido com uma arma apontada para a cabeça, porque o cara simplesmente cismou que a praia é só dele. E a área antes ocupada por caiçaras na Praia de Indaiaúba agora tem até heliponto!"
FELIZ DIFICULDADE -Polêmicas imobiliárias e fundiárias à parte, o fato é que Ilhabela ainda esbanja preservação ambiental. Pelo menos 85 por cento dela está dentro dos limites de um parque estadual, o que faz do município de Ilhabela o campeão em cobertura vegetal no Brasil. Mas é fácil perceber que a natureza local tem sido poupada principalmente devido à extrema dificuldade de locomoção pelo interior da ilha. O terreno é muito acidentado e, felizmente, o projeto de circundar a ilha com uma estrada, concebido na década de 80, foi por terra abaixo com os senões impostos pela geografia e pela indisposição de ambientalistas e parte dos moradores. Sorte a nossa. Imagine os 2,3 milhões de visitantes que pegam a balsa para cá, todos os anos, circulando sem restrições por todos os cantos.O que seria das 300 espécies de aves que vivem por aqui? Ou ainda do cururuá, um rato peludo e cheio de espinhos, endêmico da região? Todos estariam mais ameaçados, assim como as bromélias, orquídeas e árvores centenárias, como figueiras e guapuruvus, que os trilheiros mais ousados encontram na Mata Atlântica que cobre quase todo o município.Há quem discorde da dificuldade de acesso ao lado selvagem da ilha, inclusive alguns caiçaras que vivem batendo à porta da prefeitura pedindo a colocação de cascalho e tubulação para escoar a água da chuva na estrada de Castelhanos, única forma de cruzar a ilha sobre quatro rodas. Mas os esportistas de todas as estirpes fazem coro com os ambientalistas e agradecem as restrições e os buracos impostos.Principalmente os jipeiros, para quem chegar a essa praia de ondas fortes ao cabo de um festival de trancos, solavancos e derrapagens ao volante é um prazer intenso. Otacílio Marcondes, 59 anos, é um deles. Ele lembra feliz da ocasião em que 35 jipes ficaram presos por dois dias em Castelhanos, tal era o lamaçal que tomara conta da estrada. A ironia é que o episódio só aconteceu porque a prefeitura resolveu "arrumar" a estrada. "Foi feita uma terraplenagem para corrigir buracos e erosões erosões, mas choveu e a terra fofa que cobria os buracos virou um mingau. Os carros comuns foram atolando um a um, bloqueando a estrada", relembra.
477 MORTOS
Ilhabela não impõe dificuldades de ir e vir só para quem se desloca por terra. Que digam os navegadores. Pelo menos 50 naufrágios aconteceram em seus arredores, principalmente nas partes sul e leste da ilha. O pior deles foi na temida Ponta da Pirabura, onde hoje existe um providencial farol, mas que no Carnaval de 1916 foi palco do maior naufrágio da costa brasileira, quando o transatlântico espanhol Príncipe de Astúrias colidiu com uma laje submersa. Morreram 477 pessoas, a maioria espanhóis - cujos corpos, levados pelas ondas, explicam o nome da Praia de Castelhanos. Para quem sabe e gosta de mergulhar em meio a ferragens recortadas, a região é um legítimo cemitério de incautas embarcações, com tesouros submersos que desafiam a imaginação dos aventureiros.O instrutor de mergulho Akira Matsuda, 44 anos, cansou de ver cápsulas e projéteis carregados pelo navio brasileiro Aymoré, submerso no ano de 1920, próximo à Praia do Curral, esta ao lado do Canal de São Sebastião. Akira, que uma vez sentiu a morte de perto ao se enroscar numa âncora e ficar três minutos com a respiração presa até conseguir se soltar, adora ter a oportunidade de rever a hélice intacta do primeiro naufrágio registrado na ilha, em 1894. É do vapor inglês Dart, que se perdeu num nevoeiro e se estatelou nos paredões na região de Borrifos. A hélice do vapor Velázquez, que sucumbiu em 1908 ao ser arremessado de encontro aos costões da Ponta da Sela, também continua intacta - só que, em vez de decorar o fundo do mar junto ao navio, enfeita a parede de uma pousada bem perto dali. O mergulhador manda um recado para o espertinho que se apoderou da relíquia: "Tudo que está debaixo d'água há mais de cinco anos pertence à União".
UMA CACHOEIRA POR DIA -Se existe uma pessoa que transita pelos opostos da ilha, esta figura é a vice-campeã mundial de kitesurfe Bruna Kajiya, 20 anos. Nascida em Vinhedo, interior de São Paulo, e criada na Ilhabela, Bruna mora numa linda casa em frente ao Canal de São Sebastião. Quando não está competindo ao redor do mundo, freqüenta bares e danceterias do centro, mas não deixa de ir até o lado selvagem da ilha de barco. Sua primeira parada costuma ser na escondida Praia do Poço, onde um riacho forma uma gostosa piscina natural, antes de desaguar no mar. Depois de um banho refrescante, que alivia as picadas de borrachudo, ela vai explorar trilhas em Castelhanos.Bruna recomenda uma trilha de 50 minutos até a Cachoeira do Gato, com 65 metros de altura. É a mais alta da ilha, que tem pelo menos 360 quedasd'água identificadas, uma para cada dia do ano. Outro ponto sempre visitado pela kitesurfista é o Saco do Sombrio. Cercado por morros altos cobertos de vegetação nativa, é um refúgio para embarcações que buscam águas mais calmas. Durante o final do século 16 e boa parte do 17, quem se escondia ali eram navios piratas, não apenas para se proteger de tempestades, mas principalmente para lançar ataques furtivos contra frotas espanholas que traziam ouro do Peru. Aliás, foi a presença dos corsários que desencadeou o início da colonização em Ilhabela. Os portugueses se viram obrigados a proteger as vilas litorâneas e instalaram fortificações na ilha e no continente.A última parada sugerida por Bruna é no Bonete, mas quem pode contar melhor sobre essa calma vila de pescadores, acessível apenas de barco ou após quatro horas de caminhada, é o guia Alexandre Cruz. Aventureiro nato, o paulistano de 33 anos se orgulha de ter sido amigo do saudoso Manoel Branco, habilidoso construtor de canoas escavadas em troncos de guapuruvu. "Naquela época, por volta de 1990, os visitantes eram ainda mais raros no Bonete. Eu era um deles e ficava hospedado na casa do seu Manoel. Tinha um vínculo emocional com os caiçaras, coisa que não existe mais hoje", explica. Mesmo com o fim das tradições, Alexandre ainda enxerga a ilha como um ambiente mágico. Vangloria-se de conhecer locais em que quase ninguém esteve, tomando cuidado para não deixar sinais de sua passagem. Não leva facão para limpar o trajeto e assume o risco de se perder de vez em quando. "Certa vez, numa caminhada de Jabaquara a Castelhanos, tive de voltar no meio do caminho porque as urtigas, formigas e pontas de bambus quase acabaram comigo. Minhas canelas eram pura carne viva", declara, sem antes prometer voltar lá e finalizar o percurso.
CAIÇARAS E SURFISTAS -Alexandre também se dá ao luxo de não contar para ninguém uma ou outra trilha que ele considera intocada até hoje. "Só os moradores locais sabem chegar", diz, depois de dar pista sobre uma delas: "Ela liga o Saco das Tocas, na Ponta do Diogo, à Ponta da Pirabura, no lado selvagem da ilha". De volta ao Bonete, ele destaca a associação que se reúne constantemente para discutir as necessidades de seus 260 habitantes. Se for necessário, pegam seus barcos e vão exigir providências na prefeitura. Com essa mobilização, já conseguiram posto de saúde, turbina para geração de energia e telefone via satélite. A atitude quase política do povo do Bonete contrasta, no entanto, com a postura da nova geração. "A molecada não quer aprender a plantar mandioca ou construir um barco", lamenta Marcio, um dos poucos jovens atuantes na associação. "Só pensam em ganhar presentinho dos surfistas, como tênis e camisetas da moda", comenta, sem, no entanto, perder a esperança de que a terra do lado oculto da ilha continue andando lado a lado com sua gente e não sirva apenas como uma bela e reservada paisagem de cartão-postal para poucos.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Conheça a badalada e bela Maresias

Uma maravilha de praia, além de uma viagem pela rodovia Rio-Santos com paisagens de cinema, um visual lindo e que fica na memória para sempre. Considerada a praia mais badalada de São Paulo, Maresias reúne jovens que procuram um mar limpo, praias lotadas de pessoas bonitas e uma noite mais do que agitada. Localizada no município de São Sebastião, a praia é uma das mais conhecidas do litoral norte paulista e se encontra a 172 km de São Paulo. Com 5 km de águas cristalinas e areias brancas, Maresias se tornou um dos principais pólos de turismo sofisticado do País. A praia ainda é cercada pela Mata Atlântica das encostas da Serra do Mar. Enquanto o sol bronzeia a moçada que se espalha pela praia, o número 2.000 da avenida Francisco Loup, que beira a faixa de areia, é o point principal para quem quer paquerar e se divertir. À noite, a casa noturna Sirena embala todos com muita música eletrônica. Além de atrair jovens descolados, Maresias é ainda referência na prática do surfe e do bodyboard. Ondas perfeitas fazem da praia sede de diversos campeonatos de surfe, incluindo algumas etapas mundiais. A Praça Internacional do Surf oferece treinamento para atletas, pista de skate, informações turísticas e exposição permanente contando a história do surfe. Visitas monitoradas por guias especializados à Mata Atlântica são passeios onde se pode apreciar as belezas da fauna e flora locais. Outra boa opção é aproveitar a transparência do mar e mergulhar pelas águas cristalinas da praia.

Como chegar- Acesso pela Rodovia Prestes Maia (SP-055 / BR-101 Rio-Santos) - A empresa Litorânea Transportes Coletivos atende o litoral norte paulista. Informações pelo (12) 3892-1072, em São Sebastião

Onde ficar- Pura Vida Pousada Telefone: (12) 3865-6402; Refúgio de Maresias Pousada Telefone: (12) 3865-6280; San Sebastian Pousada Telefone: (12) 3865-6612; Sol e Mar Pousada Telefone: (12) 3865-6690; Tambayba Pousada Telefone: (12) 3865-6620; Toca da Praia Pousada Telefone: (12) 3865-6667; Tubes Maresias Pousada Telefone: (12) 3865-6107; Verano Pousada Telefone: (12) 3865-6352; Verdes Mares Pousada Telefone: (12) 3865-6534; Vila Giulia Telefone: (12) 3865-6524; Villa Maremotta Pousada Telefone: (12) 3865-6781; Villa'l Mare Hotel Telefone: (12) 3865-6744.

ServiçoPrefeitura Municipal de São Sebastião www.saosebastiao.sp.gov.br

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Praia do Rosa -SC



Benditas sejam as baleias-franca. Elas voltam todos os anos, cada vez em maior número. Os alegres surfistas também. As baleias vêm do Sul, em busca de águas mais quentes e chegam ansiosas para se acasalar. Os surfistas idem. As baleias são uma rotunda atração da Praia do Rosa, onde moram de julho a novembro, depois de dar bye-bye ao frio intenso. O mesmo se pode dizer dos surfistas. Não foi por caridade a escolha desse trecho do litoral catarinense para sediar uma das etapas do World Championship Tour (WCT), a Fórmula 1 dos surfistas profissionais. As ondas duradouras, a praia protegida por uma baía e, em especial, os moradores mereciam essa distinção. Se Drummond criou um poema para a rosa do povo, também poderia fazê-lo para o povo do Rosa.As baleias salvaram o profeta Jonas. E conheceram a perdição no sul de Santa Catarina. Ano a ano, centenas delas se viram vítimas de caçadores, carnificina iniciada em 1741 por rudes imigrantes da Ilha dos Açores e encerrado somente em 1973, não por consciência ecológica - mas por falta de baleias. O surfe, por seu turno, foi o sopro de mudança do Rosa. Nos anos 1970, o número de moradores desse lugarejo, 90 quilômetros ao sul de Florianópolis, não chegava a trinta pescadores, embora a Rodovia BR-101 tivesse sido asfaltada no final da década anterior. Havia então apenas a família Rosa (eis a origem do nome da praia), a família de "seu" Dorvino, a de "seu" Antônio Pedro e a de "seu" Mané Chico.Então, vieram os surfistas gaúchos e, em sua esteira, pouco a pouco e, apesar da precariedade das estradas, o resto da humanidade. Os surfistas fugiam das lamentáveis praias de seu Estado de origem, dos dissabores da ditadura e do modo de vida imposto pelos pais. Na capota dos fusquinhas e das peruas, transportavam pranchas pequenas e também long boards, aquelas pranchas imensas, das capas dos primeiros discos dos Beach Boys. Além delas, traziam na bagagem o desprendimento, embora o choque com os pescadores fosse inevitável. "Seu" Antônio Pedro, 78 anos de praia, olhos vivos e apertados, lembra bem. A turma de surfistas impressionava pela destreza nas águas; sobretudo a quem, como ele, não sabia e não sabe nadar.Contra a invasão dos cabeludos de sandálias de dedo haveria só alguma desconfiança, não fosse um pormenor: as pranchas espantavam os peixes. Logo a divergência se transformou em "desinteligência", como registrariam os boletins de ocorrência - se tivessem sido lavrados. Aos olhos dos surfistas, os pescadores se tornaram pecadores. A golpes de remo, as pranchas dos forasteiros eram detonadas. Uma situação-limite. A solução foi estreitar o relacionamento e estabelecer uma regra: em dias de pesca, nada de surfe. Os surfistas enfiaram a prancha no saco e tiveram de acolher.Para sorte deles, a pesca no Rosa é sazonal, praticada sobretudo no inverno. Assim sendo, sobram tainhas na rede dos pescadores e dias intermináveis no calendário dos surfistas. Em especial, para aproveitar as ondas de até 3,5 metros do Canto Norte. Melhor explicar a geografia do Rosa. Bela como uma tenista russa, a praia tem 2 quilômetros de extensão, delimitados por duas pequenas penínsulas. Em uma ponta, o Canto Norte, espalham-se os surfistas e as gatinhas de shape irretocável. Quando os ventos mudam - e, devido a eles, também as ondas grandes -, a moçada se bandeia para o outro extremo da praia, o Canto Sul. Esse segundo trecho é, na maioria dos dias, utilizado por apreciadores de cerveja e da vida sedentária e abriga um restaurante gigante, o Casarão - "Barracão" seria batismo mais apropriado -, propriedade de dois irmãos nativos. Tal como Karamazov caiçaras, os manos passaram, nos últimos tempos, a viver às turras.O desentendimento financeiro suscitou a divisão do negócio, processos no fórum e uma parede interna no restaurante, espécie de Muro de Berlim, embora mais flexível: muda de posição conforme o humor dos donos e da Justiça. Já a península do Canto Sul não tem cerveja. Nem rusgas. Só os galpões de madeira dos pescadores e inscrições rupestres nas rochas, ainda desprezadas pelos arqueólogos e pelo Patrimônio Histórico. Entre um canto e outro do Rosa formou-se uma pequena lagoa, interligada ao mar. Graças a ela, as ondas são mais serenas, propiciando segurança às crianças e aos pais e democratizando uma praia freqüentada por interesses e faixas etárias diversas. Nesse trecho reinam dois bares-restaurantes, também em litígio familiar: pai e filho se digladiam na Justiça pela posse e pelos lucros. Gerente de um deles, Gabriela Heredia constatou um fenômeno: "Aqui em frente, em 31 de dezembro, você só ouve português. No 1º de janeiro, só espanhol". São os argentinos, desembarcando fiéis em sua preferência pelo meio da praia. Mesmo calados, é fácil diferenciá-los dos gaúchos. A cuia do chimarrão é menor e as costeletas, maiores.Mencionar restaurantes na praia pode induzir o estimado leitor a imaginar o beira-mar do Rosa apinhado de construções. Não é assim. Na prática, eles ocupam menos de 10% da praia. Além disso, seus donos tiveram a decência de limitar-se a um único piso. Essa ocupação tímida faz bem aos nervos, aos ouvidos e, principalmente, aos olhos. Com toda a licitude, o Rosa entrou na lista das trinta mais belas baías do planeta, galardão oferecido pelo insuspeito Club des Plus Belles Baies du Monde, com sede em Vannes, na França (detalhe: a Baía de Guanabara ganhou bola preta no clubinho, devido à poluição). É bom deixar claro: poupou-se a indiscriminada tomada da orla não em virtude de um louvável respeito à natureza, e sim devido à procura pelas melhores vistas da praia.Privilegiado pela topografia, o Rosa foi brindado com morros surgidos como prolongamentos do beira-mar. É fácil entender a razão de os surfistas terem comprado terrenos nas encostas. Naqueles anos 70, os preços ajudaram. Rogério Monteiro pagou uma ninharia por 4.000 metros quadrados. "Quitei a dívida à prestação, com uma parte da mesada", recorda, arrependido de não ter adquirido área maior. Renato Sehn foi ainda mais feliz. Comprou uma ilha inteira a meio caminho de Florianópolis - a Ilha do Papagaio -, onde mais tarde montaria sua pousada. Pelos 142.000 metros quadrados insulares, pagou à época 16.000 cruzeiros. Outra bagatela. "Um Opala cupê custava 20.000 cruzeiros", compara, riso escancarado.Assim como Rogério e Renato, outros surfistas foram adquirindo terrenos nas encostas. Não imaginavam o disparo da valorização. Muito menos a difusão do turismo. De posse do canudo de engenheiro, de jornalista ou de outra profissão de nível superior, eles passaram a levar a vida em alguma cidade grande até se dar conta da crescente demanda por pousadas e serviços na praia querida. Era o momento de trocar o paletó pela camisa florida, acomodar de novo a prancha na capota e tocar para o Rosa. Tinha de dar praia. Enfim, os veteranos surfistas voltaram. "Na maior", como se usava dizer no tempo dos fusquinhas. Quase todo o grupo aderiu ao ramo da hotelaria.Rogério Monteiro montou a despretensiosa e acolhedora pousada Studios do Barão. Bebeto Quintana da Costa criou a Rosebud, freqüentada por jovens surfistas. Roberto Deutrich inaugurou a Solar do Mirante, com impressionante vista panorâmica. César Pegoraro, o Bocão, ex-piloto de automóvel, trocou a velocidade das pistas pela tranqüilidade da bela pousada Quinta do Bucanero, construída em sete patamares. E assim por diante. O retorno resgatou a velha amizade. Unidos, os pioneiros das ondas do Rosa fizeram nova descoberta: as sandálias de dedo voltaram à moda. Assim como elas, também retornaram Brian Wilson (líder dos Beach Boys), as long boards e elas, as baleias-franca. Vale remontar essa história.Os bascos inventaram a caça comercial das baleias no século 9 d.C. Pelos onze séculos seguintes, o massacre só fez aumentar. De 1960 a 1967, foram mortas 433.120 baleias. Por fim, a caça diminuiu. Claro: as baleias estavam acabando. Ecologistas se organizaram. Deram o basta. Só nos anos 80, enfim, a legislação internacional deu cabo da caça, embora os japoneses a tenham feito em pedaços para continuar vendendo baleia aos pedacinhos - na forma de sashimi.Com o aposento dos arpões, ocorreu o óbvio. Não apenas o número de baleias se expandiu como também, mais seguras, elas ousaram se aproximar cada vez mais da orla. Assim acontece com as baleias-franca na região do Rosa. Há dez anos, quando o experiente surfista argentino Enrique Litman começou a oferecer passeios de barco para avistar os bem fornidos cetáceos, o trabalho era cansativo. "Tínhamos de navegar um tempão para ver raras baleias", relembra. Agora, basta meia hora de navegação e já se observam as franca, francamente à vontade. Em 2006, o Instituto Baleia-Franca computou 194 cetáceos da espécie. No ano passado foram 214. Para esta temporada, a perspectiva é auspiciosa.No dia 17 de junho foi registrada a primeira baleia, prenhe e sozinha. Existe uma regra internacional delimitando em 100 metros a distância para avistar baleias. Ela é cumprida à risca no Rosa, embora muitas vezes as franca sejam vistas a menos de 5 metros. Culpa delas. Amistosas e livres do temor de outrora, elas se aproximam do barco. Para ter o privilégio e a emoção de vê-las de perto, vale a pena tomar um remédio para enjôo (e encarar o sono, efeito colateral) e, ainda, enfrentar o balanço constante do barco inflável de fundo rígido, em mar picado. É um espetáculo grandioso. Na idade adulta, uma baleia-franca chega a 15 metros e 40 toneladas. Pudera. Quando nenê, ela bebe 200 litros de leite ao dia.A Embratur também descobriu as delícias do Rosa. Enfim a empresa estatal resolveu divulgar a praia em cartazes nos metrôs de Londres, Berlim e Nova York. Se, por enquanto, o número de americanos e europeus nem de longe se compara ao de argentinos, as perspectivas são saborosas. Além da praia, o Rosa conta com a Lagoa de Ibiraqüera, de um azul ainda não classificado na escala de cores. Também tem receitas próprias, como a lula recheada e a escalada, uma anchova secada ao sol, em um processo similar ao do jabá. Venha. Assim como as pranchas grandes, os velhos surfistas e as baleias, você também vai voltar.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Porto Seguro - Ba , maravilha...............

Um dos capítulos da história oficial do Brasil começou a ser escrito na cidade de Porto Seguro, na Bahia, no dia 22 de abril de 1500. Patrimônio Histórico Nacional desde 1973 e Patrimônio Natural da Humanidade desde 2000, a cidade está localiza na Costa do Descobrimento, local onde os portugueses, comandados por Pedro Álvares Cabral, desembarcaram em solo brasileiro. Praias repletas de manguezais, coqueirais, arrecifes, falésias e Mata Atlântica fazem do local um verdadeiro paraíso ecológico. Outro atrativo da região são os passeios históricos, com destaque para o Marco do Descobrimento, trazido de Portugal por Gonçalo Coelho, em 1503, a Igreja de Nossa Senhora da Pena, padroeira da cidade, com sua torre em louça de Macau e a Casa de Câmara e Cadeira, que abriga o Museu de Porto Seguro. Alguns pontos da cidade, como o vilarejo de Caraíva, preservam seu aspecto rústico, pela dificuldade de acesso, com alguns quilômetros de estrada de terra. Uma boa opção de passeio é visitar a aldeia indígena de Barra Velha, por meio de um barco de pescador ou de uma carroça. A aldeia fica no pé do Monte Pascoal, marco histórico do Descobrimento do Brasil. A diversão vai desde um roteiro histórico e cultural até passeios mais agitados, tanto durante o dia, quando o lazer náutico é praticado, como à noite, quando os bares da orla, barracas de ruas e restaurantes de diversos tipos de culinária lotam de visitantes de todas as idades e tribos. Se em Porto Seguro existe festa todas as noites do ano, no Carnaval e no verão a cidade simplesmente vai à loucura. A chamada Passarela do Álcool (nome pelo qual ficou conhecida a Avenida Portugal, um dos pontos noturnos mais agitados da cidade) fica lotada de blocos, trios elétricos e bandas, que se apresentam em meio à festa que domina a cidade. Em Porto Seguro, o Carnaval não termina na Quarta-Feira de Cinzas, como no resto do país. A data é apenas o marco para o início de uma nova festa: o Carnaporto, o Carnaval prolongado da cidade. Árvores centenárias, como jaqueiras e jacarandás dão o ar de tranqüilidade típica do distrito de Trancoso. O local reúne inúmeros estrangeiros de diversas partes do mundo que hoje moram no país, criando uma diversidade cultural presente nas particularidades da região. Para quem procura praias límpidas para mergulhar, Trancoso é um verdadeiro convite aberto. Seus vários quilômetros de praias transparentes criam um ambiente perfeito para a prática do esporte. A diversidade se reflete também nas opções gastronômicas do local, como o peixe assado na telha, lagosta, moqueca de peixe, casquinha de siri, carnes e mariscos em geral. Um dos locares mais rústicos de Porto Seguro, o Arraial D´Ajuda só pode ser visitado por meio da travessia de balsa no rio Buranhém. Durante o passeio, o turista pode se deslumbrar com manguezais, arrecifes e com o encontro do rio com o mar. Com 20km de praias mornas, o local atrai pessoas interessadas no encontro tranqüilo com a natureza. O parque aquático Eco Park, localizado no vilarejo, oferece diversão para crianças e adultos à beira mar. As principais praias da região são: Apaga-fogo, Aracaípe, Mucugê, Parracho, Pitinga e Taípe. Vida NoturnaA badalação de Porto Seguro tem hora marcada. Por volta das 18h, o ponto de encontro fica na Passarela do Álcool, no centro da cidade. O local é rico em restaurantes, bares com música ao vivo, lojas e barracas de bebidas. A cada estação surgem novos drinks que têm em comum apenas o altíssimo nível alcoólico, mas a bebida que se mantém imbatível há tempos é o Capeta. Ainda na Passarela do Álcool é possível experimentar pratos típicos da região, como a moqueca, e ouvir música popular brasileira. Perto da meia noite, a diversão começa a se mudar para as barracas e casas noturnas. Som típico da região, a lambaeróbica se mistura com o forró e o axé e coloca os turistas para dançar a noite toda.
Como chegar- Rodoviário: O acesso fica na BR 101, na cidade de Eunápolis. A partir daí, deve-se seguir pela BR 367. Para quem vai de ônibus e não encontrou transporte direto para Porto Seguro, a opção é ir até Eunápolis e embarcar em outra empresa de lá. A cada hora do dia um ônibus parte para Porto Seguro. - Aéreo: O aeroporto de Porto Seguro recebe vôos direto de Salvador, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Rio de Janeiro.
Serviço: Secretaria de Turismo de Porto Seguro http://www.portosegurotur.com.br/

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Pico do Jaraguá, subida emocionante....

Emocionante.......... Não para a Camila (rsrsrsrsr). Me lembro que em meados de 99, num domingão ensolarado, peguei meu chevette marajó e saimos, eu Re, PH e Camila. Qual destino ????? Então decidimos PICO DO JARAGUÁ. Que gostoso, todos contentes com o passeio. Ao chegar, estacionei a máquina e falei para o pessoal -Vamos subir a trilha ??? Todos concordaram e começammos a subida. No começo uma beleza, um caminho tranquilo, reto, cheio de árvores em volta. Mas quando chegamos a um ponto mais íngreme, como o da foto, a Camilinha, tadinha, pequenininha e frágil, naquelas pedras. Nossa, que sufoco. O Stephan subiu como uma flexa (menino, sabe como é né..). Sei que até hoje lembramos daquela aventura. Um morro ainda coberto de verde, mas rodeado por um mar de casas e prédios. No topo, duas gigantes torres de transmissão. Aparatos que fazem o visitante se lembrar de que está em São Paulo. Nada, porém, que reduza a importância (e a vista privilegiada) do Pico do Jaraguá, o ponto mais alto da capital, a 1.135 metros de altitude. O turista pode chegar até lá de carro. Mas a experiência vai ficar mais emocionante se o caminho escolhido for a Trilha do Pai Zé, que passa por um trecho preservado de mata atlântica no Parque Estadual do Jaraguá. A trilha começa com a subida íngreme de uma calçada de paralelepípedos de cerca de 200 metros. Apenas uma amostra do que virá na seqüência. É preciso ter bom preparo físico e muito fôlego para completar os 1.800 metros. Não à toa, o trajeto foi classificado como de nível alto e não deve ser seguido por quem tem menos de 10 anos. O maior obstáculo no caminho é mesmo a subida - a trilha tem boa sinalização e pode ser vencida em uma hora. Com exceção do trecho inicial, o percurso é feito em chão de terra batida. À medida que avança, o visitante nota que a mata fica mais fechada. Mas nunca a ponto de bloquear a passagem.A primeira atração da trilha surge depois de cinco minutos de caminhada. Trata-se de um antigo altar usado como local de culto antes de a reserva ser fundada, em 1961. O nome de Pai Zé lembra essa época.A natureza se apresenta em boa forma na subida. Aqui ou ali, é possível reconhecer um ipê-amarelo, um pé de palmito. Mas o barulho dos carros, que acompanha o turista na trilha, não deixa ninguém esquecer que está no meio da cidade. Estrada: Duas das principais vias de acesso a São Paulo passam lá por perto, a Anhangüera e a Bandeirantes, além do Rodoanel, que pode ser visto depois de 1.500 metros de caminhada. Nesse ponto da trilha, o trajeto fica mais estreito e sem cobertura vegetal. Mas já é possível observar o bairro do Jaraguá. A subida fica ainda mais íngreme. Um corrimão de madeira ajuda os visitantes a superar a inclinação desfavorável. Não desista. Em vez disso, tome fôlego para vencer os 300 metros finais, mais desafiadores. E tome cuidado para não escorregar no solo pedregoso.As torres de transmissão estão logo ali, mas o fim da trilha não é o fim do passeio. Para chegar ao topo é preciso andar mais cinco minutos na Estrada Turística do Jaraguá. O esforço vale a pena: lá de cima, a vista pode alcançar a Serra do Japi, em Jundiaí, e a Serra do Mar, no caminho para Santos. São Paulo fica pequena. Panorâmica que faz você se sentir cercado de cidade por todos os lados. Parque Estadual do Jaraguá: Abre diariamente, das 7 às 17 horas. Há visitas guiadas nos dias da semana. Informações: www.iflorestsp.br/jaragua,Em grupoCia Ecoturismo (0--11-5571- 2525; www.ciaeco.tur.br): três dias na travessia da Ilhabela. Custa R$ 455 e inclui transporte, hospedagem e pensão completaFilhos da Terra (0--11-3171- 2000; www.filhosdaterra.com): trilha de 7 quilômetros no Refúgio das Cachoeiras, em Catuçaba e São Luís do Paraitinga. Inclui transporte e almoço. Por R$ 177Pisa Trekking (0--11-5052- 4085; www.pisa.tur.br): travessia do Saco das Bananas, em Ubatuba. Com direito a transporte e lanche de trilha. Por R$ 177 Terra Mater (0--11-3464-5100; www.terramater.com.br): trilha de 3,5 quilômetros em Bertioga. Por R$ 30, sem transporte Trilhas & Trilhas (0--11-2231- 2933; www.trilhasetrilhas.tur.br): roteiro de 9 quilômetros na Serra da Cantareira, por R$ 55. Almoço pago à parte (R$ 27).

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Praia de Abricó - RJ

Para quem é adepto ao naturismo (nudismo) esta praia no Rio é um luxo. Acho que eu não teria tanta ousadia, mas nunca fale: "Desta água nunca beberei".
Abricó está entre as mais visitadas no Brasil. A praia do Abricó é um pequeno pedaço de areia, em comparação a toda extensão litorânea do município do Rio de Janeiro, cercada por uma bela paisagem. O local está entre os mais visitados pelos naturistas, segundo a Federação Nacional de Naturismo.
Incrustada entre a montanha e o mar, apresenta características de praia selvagem, com muito verde e pedras, compondo um cenário quase secreto e de tirar o fôlego. Situada em Grumari, logo após a Prainha, Abricó foi escolhida pelos naturistas por sua localização, que permite um bom nível de privacidade e tranqüilidade.
A Associação Naturista de Abricó (A.N.A.) é a organização que zela pelo cumprimento das normas internacionais de naturismo e promove o convívio harmonioso entre seus associados, oferecendo jogos, reuniões temáticas e passeios.Localização: A praia de Abricó está localizada dentro do Parque Municipal de Grumari. Siga pela estrada de acesso à Prainha e Grumari e, onde o asfalto dá lugar aos paralelepípedos, entre no caminho próximo do restaurante Cabana da Praia. Onde ficar: O mais indicado é se hospedar na Prainha ou em Grumari, onde é possível achar pousadas baratas e confortáveis. Onde comer: O restaurante Cabana da Praia oferece cardápio variado e repleto de frutos do mar. Informações: Acesse o site da Associação Naturista de Abricó no endereço http://www.anabrico.com/Fiscalização: É filiada à FBrN. O Código de Ética é fiscalizado pelos freqüentadores.

Costa do Sauípe


Distante 76 km ao norte da capital baiana, nasce um candidato a destino turístico número 1 do Brasil. É o megacomplexo Costa do Sauípe S.A., localizado na bela mas arredia praia de Sauípe.
Construído em terreno da Odebrecht e financiado pelo fundo de Previdência Privada do Banco do Brasil (Previ), o Costa do Sauípe consumiu cerca de R$ 340 milhões. São 176 hectares, por onde se espalham 5 resorts construídos por três das maiores empresas de hotelaria do mundo, 6 pousadas, campo de golfe, 15 quadras de tênis, área de lazer com piscinas, lojas, bares, restaurantes, etc.
Para fazer do norte da Bahia o destino turístico mais visitado do Brasil, o Costa do Sauípe vai oferecer ao turista múltiplas possibilidades de passeio e hospedagem. Entre as opções, passeios históricos a Salvador e roteiros de ecoturismo.
Quando estiver funcionando com força total, o que deve ocorrer em meados do ano que vem, o Sauípe S.A irá oferecer 1596 apartamentos, 2,5 mil empregos diretos e outros 8 mil indiretos. Três vôos charter, do Canadá, Inglaterra e Argentina, já estão fechados. Será uma nova invasão de turistas estrangeiros no norte da Bahia.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Filhos............................

É muito difícil definir assim em pouco tempo e com palavras minha relação com meus filhos. Sempre procurei , não sei se certo ou errado, administrar suas idéias, anceios e desejos de vida, tentando ponderar entre o que é mais correto e o que pode ser errado. Quando ainda dependentes de pai e mãe, é muito gostoso o relacionamento, porque ainda em suas cabecinhas, nós, os pais somos espelho para eles e acho que na maioria das vezes é nessa idade que adquirem suas personalidades, baseadas neste espelho. Mas isso não é regra. Amo meus dois filhos e acho que não precisaria estar aqui declarando. Sei que, principalmente nesta época de adolecência, em que os dois se encontram, posso ter errado ou deixado algo sem a devida solução, já que neste período é complicado o relacionamento, porque está ativada neles a idéia de "liberdade".
Esta liberdade subjetiva alcançada é perigosa. Eu só queria dizer que não sou psicólogo e nem tenho essa pretenção, apenas quero que meus filhos estejam prontos e preparados para as adversidades que enfrentarão e que estarei sempre do lado deles, mesmo eles pensando que não.
Um beijão do papai.



sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Praia Massarandupió - BA

Bem amigos, como veêm sou apaixonado por praias. Vou inserir neste blog, sempre que possível, nome e localização de algumas praias do Brasil e do resto do mundo também, porque não, afinal de contas não deixam de ser praias.
Sempre admirei a natureza e adoto a idéia de sua preservação. Tenho comigo que lugares como esses estão mais próximos do criador, pela sua naturalidade e tranquilidade.
Massarandupió é uma área de proteção ambiental da Bahia
A paisagem é encantadora: com mar limpo e ondas fortes, pássaros, dunas e coqueirais, a praia de Massarandupió, na Bahia, é também área de proteção ambiental. Lá acontece, anualmente, desova de tartarugas. O local tem cerca de dois quilômetros reservados para a prática do naturismo.
Localização: município de Entre Rios, a 93 Km de Salvador. O acesso se dá pelo Km 88 da Linha Verde, sentido Salvador/Aracaju, mais 10 Km de estrada de terra. Para chegar na praia, precisa-se caminhar 20 minutos entre dunas e coqueirais.Onde comer: Há dois bares na praia que servem refeições.Onde ficar: Pousada Carmo - apartamentos com ar condicionado, frigobar, TV e piscina por R$ 100 a diária (R$ 80 sem TV). Telefone: (11) 3402-4045.Fiscalização: Filiada à FBrN e com Código de Ética fiscalizado pelos freqüentadores. Estão proibidas todas as atividades humanas que impliquem na descaracterização da flora, fauna e ecossistema, além de tráfego de veículos e iluminação na área de desova de tartarugas marinhas.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008


Estela
Minha sobrinha-afilhada, linda. Foto tirada na praia de Itanhaém, casa do padrinho.
GAROTA DE ITANHAÉM, HEHEHEHE

Guns N' Roses finalmente lança álbum longamente adiado

Por Dean Goodman

LOS ANGELES (Reuters) - A banda de rock Guns N' Roses, com apenas um de seus membros originais, vai lançar em 23 de novembro seu primeiro álbum com músicas novas após mais de 17 anos, anunciou o selo do grupo.
A época áurea da banda, no início dos anos 1990, não passa de uma memória distante, e o instávell vocalista Axl Rose promoveu um revezamento constante de músicos, enquanto o trabalho sobre o novo álbum, "Chinese Democracy", avançava a passos de tartaruga.
Ao longo dos anos, Axl Rose já prometeu e adiou várias vezes o lançamento do disco, mas desta vez tudo indica que será para valer.
O selo da banda, Geffen Records, vai lançar o álbum exclusivamente nos EUA através da rede de artigos eletrônicos para consumidores Best Buy. Em outros países, "Chinese Democracy" poderá ser encontrado no varejo musical tradicional.
Paradoxalmente, a maioria das 14 faixas de "Chinese Democracy" já foi lançada de uma maneira ou outra, graças em grande medida à pirataria na Internet.
No início da semana, um homem em Los Angeles se disse inocente num tribunal federal de violar as leis de direitos autorais, postando ilegalmente nove das faixas num Web site.
A faixa-título foi lançada oficialmente em rádios norte-americanas na quarta-feira. A faixa "Shackler's Revenge" estreou no mês passado no videogame "Rock Band 2", e uma parte de "If The World" pode ser ouvida nos créditos finais do novo filme "Rede de Mentiras".
A última coletânea de material novo do Guns N' Roses saiu em setembro de 1991, quando a banda lançou dois álbuns - "Use Your Illusion 1" e "Use Your Illusion 2", depois de estrear com enorme sucesso em 1987 com "Appetite for Destruction".
Os álbuns "Illusion" ficaram com os dois primeiros lugares na parada de álbuns americana, e a banda viajou incansavelmente por todo o mundo, fazendo shows.
Um ano após o lançamento, em 1993, do álbum de covers "The Spaghetti Incident?" - que causou espécie com a inclusão de uma canção escrita pelo assassino em massa Charles Manson -, a banda começou a trabalhar sobre materiais novos.
Mas as tensões internas que vinham se acumulando acabaram provocando a saída do guitarrista Slash, do baixista Duff McKagan e do baterista Matt Sorum. Estes acabaram formando a banda premiada com o Grammy Velvet Revolver, que lançou dois discos.
Fechado em sua casa em Malibu, Axl Rose continuou a trabalhar sobre "Chinese Democracy" com diversos músicos, gastando milhões de dólares, e lançou algumas turnês.
Com o passar do tempo, "Chinese Democracy" virou sinônimo de indulgência artística cara. Dizia-se que a democracia chegaria à China antes de o álbum ser lançado.
Os ex-colegas de banda de Axl Rose dizem que o novo Guns N' Roses não passa de uma pálida imitação do artigo legítimo, a banda que vendeu mais de 90 milhões de discos em todo o mundo.
Mas, em comunicado à imprensa, a Geffen Records se disse "incrivelmente instigada" com o novo álbum, cujo lançamento, segundo o co-gerente Irving Azoff, "marca um momento histórico do rock'n'roll."

SEJAM BEM VINDOS.................

Obrigado pela visita..............